PIBID COMO FONTE DE APRENDIZADO SOBRE DOCÊNCIA.

Como “pibidiana” recente, já tive oportunidade de participar das reuniões de ajustes e das oficinas. Faço parte de uma grande e eficiente equipe, onde todos, sem distinção, gostam de colaborar no crescimento um do outro.

De início, a gente fica meio sem saber o que fazer e aos poucos as situações vão se ajustando. Mesmo sendo colaboradora, o tratamento com cada um de nós é imparcial e todos nos acolhem de forma integral, mesmo ainda sem saber como de fato tudo funciona.

Além das reuniões de ajustes para decidir sobre as oficinas, existem algumas equipes responsáveis por fazer as atas, com os registros das reuniões, tem a equipe de planejamento, que elabora com bastante cuidado as atividades que serão desenvolvidas em todas as oficinas e ainda, alunas que ficam responsáveis pela criação e divulgação de artigos. Além do site e do Instagram que estão em constante atualização.

Antes das oficinas, recebemos o planejamento para conversarmos sobre ele, fazer os ajustes caso necessário e dividir por equipes, qual “pibidiano” irá preparar e desenvolver cada atividade com as crianças nas escolas parceiras. Atualmente o PIBID tem parceria com três escolas diferentes na região de Ibirité/MG, onde trabalhamos com alunos do ensino fundamental I na disciplina de matemática com três oficinas por semana, de quinze em quinze dias. O processo de planejamento sempre é cuidadoso, tanto com o conteúdo proposto, como com a faixa etária a ser desenvolvido. Tudo é muito bem elaborado e feito com todo o carinho e empolgação possíveis.

Temos a oportunidade de participar também dos Seminários de psicopedagogia, que é uma área de interesse pessoal e o PIBID tem nos proporcionado um leque de possibilidades e experiências, tanto no desenvolvimento pessoal, como no profissional.

Nas oficinas, encontramos mais dificuldades nas primeiras, pois precisamos de ajustes e de entender que cada um tem o seu jeito de desenvolver uma determinada atividade. É bem interessante poder acompanhar a desenvoltura de outros “pibidianos”, para conseguirmos desenvolver novas ideias, acompanhar as tentativas e procurar uma melhor aplicação quando o desenrolar não foi tão satisfatório como cada um planejou. Entendemos no dia a dia que a teoria nem sempre anda junto com a prática. Essa avaliação constante faz parte do processo de ensino-aprendizagem, onde estamos caminhando no início de uma carreira docente.

Todas as atividades são acompanhadas de perto pela coordenadora Janaína, que nos dá um excelente suporte e sempre se mostra disponível para nos ajudar e contribuir com a experiência que já possui. Somos muito bem assistidos sempre! Contamos também com o acompanhamento da Tatiane Ruas, que sempre colabora e se mostra disponível nos nossos encontros.

Não gostei da minha primeira experiência na oficina, mas entendi que estamos nos desenvolvendo aos poucos. A participação e o suporte que as professoras das escolas parceiras nos dão também ajudam muito, tanto a entender um pouco mais o desenvolvimento da turma, como com os feedbacks que nos dão, enfatizando como o PIBID faz a diferença na vida das crianças e colabora na ludicidade e na interação delas, que como sempre são bem participativas.

Neste momento de pandemia, não tive ainda a oportunidade de estagiar e o PIBID tem sido a experiência mais perto e real de um estágio. Tem colaborado e muito para meu desenvolvimento como pessoa, como futura professora e me ensinado que por mais tempo que eu possa vir a ter de profissão docente, nunca serei detentora de todo conhecimento. É nesse crescimento que pretendo continuar na busca de um aprendizado contínuo e no momento que a prática for a minha vivência diária, entender que continuará sendo um processo para todos os alunos e para mim também.

Enfim, o PIBID é uma iniciativa que interage com nossas práticas discentes e nos envolve na docência, trazendo experiência, ensinamentos e deixando aquele gostinho de quero mais! Conseguimos perceber o quanto as professoras que fazem parte do projeto são engajadas com a turma e demonstram todo o apreço da profissão. A coordenação, as professoras e as “pibidianas” que já têm mais tempo, são sempre inspiração para continuarmos.