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ASSIMILAÇÃO E ADAPTAÇÃO DE UMA EXPERIÊNCIA COM O PIBID.

O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) tem como objetivo, proporcionar aos estudantes, de cursos de licenciatura, uma vivência precoce na

docência. E por participar desse programa, percebo, através das minhas experiências, que a prática do trabalho docente, quando estimulada antecipadamente, desenvolve habilidades no futuro professor.

Quando ouvi falar do PIBID, eu estava no 1° período, e não fazia ideia do que se tratava o programa. Me lembro de quando Tatiane Ruas, com toda sua atenção e paciência, realizou uma chamada pelo Google Meet, para sanar todas as dúvidas, e foi através das palavras dela, que nasceu uma vontade imensa em participar. Me inscrevi, fui selecionada como bolsista, e hoje estou aqui, vivenciado experiências maravilhosas, que enriquecem a minha caminhada para a docência.

No início, é sempre tudo muito estranho, pois nos encontramos em um terreno desconhecido, com pessoas que não temos intimidade, mas, com o decorrer dos dias, vai se encaixando e se adaptando a rotina e as tarefas. Quando os encontros começaram, as expectativas eram grandes, pois fazíamos estudos autônomos sobre textos e nos encontrávamos em chamadas pelo TEAMS para discutirmos sobre, sem sabermos quando teríamos a oportunidade de ter contato com os alunos (devido a pandemia), muito menos quando os encontros presenciais aconteceriam. Porém outras oportunidades surgiram, pude participar da Jornada Pedagógica, em parceria com Viviane e Tatiane, foi produzido um resumo expandido para apresentação, e que experiência maravilhosa, a escrita não é fácil, pelo contrário, é bem complexa, mas com a ajuda e apoio das meninas, vivi um momento muito bom.

Um tempo depois, o esperado aconteceu, começaram os encontros com os alunos, cada grupo de PIBIDIANAS com sua respectiva escola e professora supervisora. A ideia era realizar oficinas lúdicas que obtivessem conteúdo matemático, para complementar na formação dos “pequenos”. No momento exato em que Janaína expôs a proposta, meu coração parou e tive o famoso frio na barriga. Como assim? Medo de realizar o momento que mais esperou? Sim! Tive medo de realizar qualquer que fosse a função. Na minha primeira oficina, fiquei bem nervosa, não sabia como realizar, mas me caracterizei de “mulher das cavernas” e fui à função de contar a história dos números para as crianças. Quando a chamada iniciou, não sabia como me comportar em frente à câmera e aos alunos, tinha vontade de me esconder. Porém, a atenção que eles tinham em mim e a vontade de me ouvir mudou tudo, respirei fundo e comecei a falar, e no decorrer das frases parecia que todo o nervosismo e ansiedade estavam se transformando em prazer e emoção. Ao finalizar o meu momento parei para pensar, e não sabia o que pensar, era um turbilhão de sentimentos, não dava para organizar, mas naquele momento eu tive muita certeza de que eu queria de novo. Essa oficina me marcou demais.

Se lá no começo me dissessem que esse programa era capaz de me transformar, eu não acreditaria. Além de te proporcionar a vivência do trabalho docente, ele te proporciona ensinamentos para a vida, sinceramente, não sei explicar, mas as práticas no PIBID são diferenciadas, quem entra, não quer sair. E, claro, participei de outras oficinas, que me surpreenderam cada vez mais, sem contar que o grupo de trabalho, é maravilhoso, é um ajudando o outro, sempre buscando o melhor. Hoje, eu sou a pessoa que indica, e fala muito bem do programa, impossível não amar.

Por fim, dizer do que se trata o PIBID é muito fácil, mas dizer o que ele pode te propiciar é bem difícil, a vivência é única e intransferível. Consigo perceber os ensinamentos que venho adquirindo através dele, o trabalho docente não é apenas fazer, o dar aula, o trabalho docente é saber ouvir, é o trabalho em equipe, é a dedicação, é o envolvimento com a proposta.



 
 
 

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